Era uma manhã de domingo, quando parecia que não tinha mais como aflorar a paixão, ela apareceu. Ainda mais linda. Vestindo uma linda camisa de seda folgada, com shortinho jeans azul escuro, ela o fez viajar rapidamente por um mundo de ilusões passionais, e fez com que ele de súbto abrisse a porta do carro para beijar sua mão comprimentando-a.
- hoje você está mais linda que da útlima vez. - disse ele referindo-se à sua beleza estonteante, como faz todas as vezes, dando a entender que ele nunca vai deixar de elogia-la, tão pouco deixar esfriar seu desejo.
- obrigada! Como eu te amo! - completou ela, e com a ponta das unhas vermelhas arrancou suspiros de tesão dele ao abraça-lo com veemencia de mulher bem amada.
- Eu tive um sonho ruim e acordei chorando - acrecenta ele com receio de criança perdida e olhando dentro dos seus olhos diz:
- Depois de me seduzir a noite toda, você fez pouco caso de mim quando disse que estava louco para beijar sua boca. Foi terrível, era desesperador ver aquela indiferença no seu tom. - completou ele com o pulso acelerado e olhos estatalados.
- Sonho? Não estou te entendendo. Ja conversamos sobre isso ontem e você sabe que prejudicaria nossa longa amizade. Desculpe-me - disse ela com os olhos cobertos de máguas.
- E quanto à sedução? Não ouve intenção da sua parte? Eu não sou doido. Sei o quanto me queria também. A recíproca foi verdadeira - desabafou ele com tom inconformado esmagando uns dentes sobre outros ao final de cada pergunta.
- O desejo que tinha nos seus olhos fizeram meu corpo desejar-lhe. A medida que eu me aproveitava da sua carne meu desejo aumentava. Mas eu não podia por em risco nossa amizade de tantos anos a troco de um prazer momentâeo. - completa ela com oratória academica.
- O grande problema de você resistir à uma grande oportunidade é que nem sempre você terá uma nova chance. E diante das voltas que o mundo dá, a partir deste momento eu aconselharia que você deixasse de ser hipócrita e leviana. - finalizou ele entristecido.
E um grande aborrecimento o tomou. Porque ela faria isso se o considerava tanto! E porque ele insitira em continuar naquilo se conhecia as regras do jogo, onde se ama um coração raso de duas formas: como mulher e como amiga.
Que mania tola que temos de nos apaixonar.
"Porque a gente é assim?".
Por, Caio Cesar de Aquino
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Caio escreve bem, tem um belo espaço aqui no blog!
ResponderExcluirCaio também lê
www.descompensando.blogspot.com
Obrigado.
ResponderExcluirVou ler.