quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Razão pra que te quero?

Oh linda!
Como és linda!
Como estás linda!

Em ti, vive a beleza excêntrica
Não diferente dos outros dias,
Que sem muito forçar
Se faz presente em sua essência

Enquanto seus cabelos pairam pelo ar
amarrados ou soltos
em mechas envolto
não deixam de tão lindo rosto enfeitar

E sem se quer imaginar
sua imensa beleza aparente
com leve ar envolvente
faz meu coração estagnar

E nesse instante tornar-se teu

Oh bela!
Como és bela!
Como estás bela!

Hoje me apaixonei de novo
como de costume,
ao me deparar com seu lindo corpo
perfeito e envolvente

Por que sorri tão lindamente?
Me diz minha pequena,
Por que esse caminhar tão eloquênte?

Oh Deus!
Por que sou assim?
Oh linda!
Tenha dó de mim!

Sou apenas um amador,
Um romântico apaixonado
Um aprendiz do seu amor

Perdoa amor...

Perdoa minha fraqueza amor.
Desculpa se cada vez que ao meu lado passa
Diante dos meus olhos uma nova ilusão escapa

Ao menos... Escapa
Pior seria se ali permanecesse
Aquele súbto sonho incerto
De sobre seu ventre descansar...

Sentir ali, seu perfume, seu gosto... O néctar da mais linda flor...

Não quero acordar
Mas preciso!

Ai de mim! Se não o fizer! Não devo continuar assim

Oh razão!
Não cuida da minha vida
Deixa que minha vida cuida de mim

Ceus!
Fui vencido pela razão
Sem ter mais porque sonhar
Se vê sem saída minha paixão

Que em gozo se desvaneceu
Por ver diante da realidade
Que de fato, nada aconteceu

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

- Tão perto - Tão distante -

Que saudade!

Saudade da sua adorável presença
Da pele clara e dos lábios rosados
Dos cabelos lisos jogados de lado
E do doce perfume exalando querência

Que saudade!

Saudade dos lábios, sempre rosados
Do corpo leve, de pele macia
Do beijo doce cheio de maresia
E do prfume envolvendo seus traços queimados

Oh Sol! Queima agora esse fardo!
A solidão transborda e em minha porta bate
Pois ela sempre estava ali... Junto a ti, ao meu lado

Bastava eu olhar, que ela de longe corria. Por paixão
Sempre sorrindo com ar de moça
Agora distante a vejo perdida. Perdida na proa
Do navio naufragado em meu coração

Mãos, lábios, pescoço, cintura, seu corpo...

Apenas imagens perdidas
Passando sem parar em vários filmes,
Como em mentes aflitas

Oh linda menina de pele clarinha!

Em meu peito, para sempre, hei de guardar-te
Pois,
Assim me encontro meu bem, com saudades infinitas

Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Leve então minha lembrança

Um antigo amor que a poesia me inspirou
Da minha vida partirá.
De perto para sempre,
Linda mulher, essa semana partirá.

A dor preenche intensamente meu âmago sofrido
fazendo meus olhos transbordarem
por não compreenderem triste realidade

A barriga dura e visão sem foco me fazem esquecer o tempo
Ignorar o tempo... Até desabafar. Preciso desabafar
Para assim, as entranhas amolecer

Contato já não havia mais. Não como antigamente
Mas invariavelmente, a saudade era constante
Sem saber era uma necessidade te ver,
nem que de longe fosse. Assim sempre o fazia mesmo que inconsciente

Lembro-me do início.
cabelos, boca, carícias...
contos, músicas, poesias...

Dói saber que aqueles fios dourados não mais a mim brilharão
Dói saber que minhas palavras sinceras, com o tempo, se pederão

Nunca pensei que tão doloroso seria vê-la partir
O contato que pouco existia, havia de por fim sucumbir

A tristeza que me corrompe nesse instante se faz aguda junto a dor
e me toma as lacunas mais sensíveis, abalando profundamente meu interior.

De forma inesperada que em minha vida entrou,
da mesma inesperada forma da mesma vida se retirou

A dor é forte, mas natural. O tempo se encarrega de secar suas feridas.
É sempre assim.

Feridas húmidas em tempo seco.
Mas graças a este,
aquelas hão de secar

E no fim, apenas meu amor há de ficar.
Sem dores sem traumas. Apenas a certeza
que em qualquer lugar seu rosto hei de lembrar

Boas lembranças, doces e boas lembranças
Nesse instante a dor já não vai atormentar.

E por todo o aprendizado eternamente serei grato
Vá com Deus. E vá sabendo que nunca esquecerei
da sua agradável pessoa de coração puro
que descobriu dentro dos meus olhos
Um homem apaixonado, que de tão lindo rosto, nunca se
esquecerá

"Por isso nunca desapareça, nunca me esqueça, que eu não te esqueço jamais. Eu digo e ela não acredita, ela é bonita. Demais. Eu digo e ela não acredita. Ela é bonita. É demais".

Por Caio Cesar de Aquino

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ao mesmo ponto

O hábito de saborear a alva não ocorreu neste dia.

Sua vontade, foi de permanecer ali. Deitado. Relaxado. Em conflito com seus impulsos neurais.

O filme passava. Lembranças e verdades ofuscavam o escuro meio-consciente. Como flashs repentinos.

Estava certo que ali precisava continuar. Estava certo que era certo ali repousar em deleito.

Corpo imóvel e mente fixa no curto espaço de tempo entre o futuro que lhe aguardava: O despertar

Após um piscar de olhos surgiu o arrependimento de se entregar ao marasmo. A dor era aguda na boca do estomago. O seu pesar sobressaiu ao seu contentamento.

A confusa dor se desvaneceu no instante que a razão se fez presente. O tempo estava ao seu favor.Entretanto, Percebeu que precisava ser rápido. Como uma fiel criatura capitalista. Apesar de ser um abençoado domingo, era preciso otimizar o tempo naquele dia. Sua manhã fora perdida. Era preciso pensar e agir no ato da conclusão. E assim o fez.

Apanhou seus livros, tênis, calça, meias, camiseta. O dia Estava quente e ele, relativamente atrasado. Atrasado em sua mente, pois não havia prazo. Havia paranóia. Em pleno domingo, para ele, apenas para ele, havia um prazo. Resultado de um ser humano alienado e vítima de um mundo globalizado. Na verdade aquela ansiedade era fruto do seu contexto social mesclado com a inconformada noção de manhã perdida. Não estava acostumado com aquela dor.

Sentiu calor. Teve que voltar. Voltou. Desistiu da calça. No entanto, não havia bermuda. A solução foi lavar alguma que estava por ali, jogada e suja. O tempo nesse instante a favor, não mais estava. Sua cabeça o fez acelerar. Então cada minuto era segundo. A medida que o metabolismo cerebral acelerava a coordenação motora se confundia o fazendo esbarrar nas portas, topar nas hastes baixas dos moveis: cadeira, mesa, geladeira. Fechou os olhos, esqueceu a dor, pois sabia que a mesma era fruto da ansiedade vã que lhe aflorava. Portanto, sabia que era merecido, pois não precisava ser tão ligeiro a ponto de se machucar. Para facilitar o alívio da molesta, abriu a mesma geladeira e uma água tomou pra relaxar. Com ódio daquele móvel que seu caminho atrapalhou se pôs a sentar e sobre a mesma mesa a qual lhe atormentou a passagem, apoiou o copo já vazio. E hidrato voltou a andar.

Enquanto centrifugava uma única bermuda na expectativa de aliviar o calor que sua atmosfera afetava, preferiu um novo banho tomar. Dessa vez gélido.

Nesse instante entre sombras e luzes artificiais voltadas para si fechou os olhos e dialogou consigo. Se concentrando no frio e nas idéias. Como ele adora falar sozinho. Dizem que é um excelente exercício pra retórica. Principalmente diante do espelho. Esqueceu da bermuda molhada na máquina e decidiu fazer sua barba e na frente do espelho ensaiou um novo discurso. E com voz de deboche ensaiou até seus lábios ficarem roxos e os dedos enrugados. Ele era o mestre da persuasão

E então ao sair do banho, já na varanda com a bermuda semi-seca na mão se pôs ao Sol com frio e abismado com sua mente. Estava ele imóvel novamente, como aquele pedaço de pano. E mais uma vez em conflito cerebral. Entretanto,dessa vez, diferente de algumas horas atrás, o corpo sem o pijama, cobertor, cansaço, não mais ao leito, conservava-se na vertical.

Por, Caio Cesar de Aquino

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Casual

Lá vinha ele,
Cansado e desamparado pela melancolia da solidão
Lá vinha ele,
Ansioso e determinado pela necessidade de uma paixão

Nem que fosse de curta duração.
Para ele era crucial uma pele macia, um toque sedoso
um abraço quente ou um doce perfume de verão

Viu então um casal se beijando
de súbito fixou o olhar perplexo e não conseguiu desviar
preferiu parar ao continuar andando

Lá estava ele,
Paralisado e abalado por não ter como andar
Lá estava ele,
Aflito e angustiado por não ter uma boca pra beijar

E então aos céus gritou
Desejou mais que tudo um amor pra relembrar
Assim então, ao seu favor, o universo conspirou

Lá estava ela,
Linda e charmosa flutuando na areia sobre o Sol
Lá estava ela,
Sorridente e provocante fazendo do sorriso seu anzol

Entre fotos e olhares de longe aconteceu
Ele acenou e ela assentiu
E após uma linda foto ele a conheceu

Lá estava ele,
Confiante e sagas indo em direção ao seu desejo
Lá estava ele,
Astuto e discreto se envolvendo por tal lampejo

Diante desse acaso seu desejo se realizou
Ela repousou as mãos em seu rosto
E envolvendo as bocas se deliciou

Lá estava ela,
Livre e excitada matando o desejo na saliva
Lá estava ele,
Livre e excitado enforcando enfim sua agonia

Aquele beijo foi suficiente
Para um novo encontro acontecer
Aquele beijo foi suficiente pra mesma noite se eternizar

Lá estava ela,
Feliz e saciada, pois a noite fora sensacional...

...Agora está ele...,
Sozinho e abandonado, pois aquele intenso amor, só no próximo carnaval.

Por, Caio Cesar de Aquino

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Reinserindo-me

Foi-se o meu encanto

pelos teus olhos
não mais o verá

O sorriso amante
O olhar penetrante
O toque escaldante...

Não mais os terá

Não mais ouvirá
Minhas doces palavras
Tão pouco as sentirá,

Com as vibrações das minhas cordas
não mais a sua alma, se encherá
Tão pouco inspirações momentâneas
Ou poesias românticas, a mesma terá

Oh linda!
Por que assim preferistes?
Tão incerto para ti, transpareceu o meu amor?
Por que tão cedo me feristes?

Oh Deus!
De qualquer forma,
Foi bom que me libertastes

Fostes hábil em me fazer
nadar à superfície
E achar fôlego
Pra definitivamente,
Desse oceano de ilusões
Escapar vivo... Vivo e Atento!
Graças a ti
Finalmente encontrei o meu alento

Pobre menina malvada,
Sua ingratidão partiu meu coração.
Perdeu um poeta,
Perdeu um sonhador...

Que falsa consideração
Perdeu um violeiro

De você, para sempre
Esconderei meu violão

Deixou escapar o meu amor...
Sincero e puro,
Intenso e seguro

Oh céus,
Quanta incerteza

Já em segurança, ganhei

Ganhei experiência
Mais crescido, seguirei

Ganhei perseverança
Em firmamento, continuarei,

Ganhei minha vida de volta
E amando vou levando...

Levando a vida,
Tocando a vida,
Tocando na vida...

Tentando achar um novo ser
Verdadeiro para amar a cada dia
Ignorando minhas feridas,
Preferindo ser ao ter
Pra um dia finalmente,
Fazer do meu amor predestinado,
O meu próprio ser.

Em minha casa,
Em meus dias,
Em minha vida...
Alegre vida,
Pra sempre,
Alegre vida.

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bruna, sua beleza me agrada.

A pura beleza que limpa minhas lentes
E de maneira singela e evidente,
me conduz a novos ares...

Pudera eu, em novos ares pairar
Pudera eu, suas emoções experimentar

Vivenciando cada momento,
Aproveitando cada isntante...

Morreria, de fato morreria.
e encontraria meu descanso
sob seus olhos de remanso.

Se não,

De súbto meu corpo inteiro deleitaria
E viciado em tal situação,
imóvel permaneceria...
ou agitado: estremeceria

É uma incógnita saber
sem morrer

Diante do seu rosto angelical,
Aquelas lentes,
sem ilusões ou miragens
renovam uma nova
concepção de arte

Sem muitas técnicas
Sem muitos detalhes
Sem qualquer alarde...

Apenas o registro.
Registro de uma realidade:
eterna e bela.

Que rosto lindo.

Beleza excêntrica.

Rara. Rara como o
amor verdadeiro.
Pois essa, revela a
Natural verdade
que não esconde
Tamanha beleza notável

Que no fim,
para o meu agrado,
sem ter para aonde ir
Se esconde em meus olhos
por atraída se sentir

Por, Caio Cesar de Aquino

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

iPhone com controle remoto universal



Escrito em 02 fev 2010

Transforme o iPhone em Controle Remoto Universal


Quantos controles remotos você tem em casa? Aposto que são muitos, entre televisão, DVD, TV a cabo, aparelho de som e outros eletro-eletrônicos você pode se considerar um colecionador de controles remotos!

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Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Aos meus olhos ela paira

Ela não anda,

Ela flutua

Ela não passa,

O espaço abre


Pudera eu

Respirar nessa

atmosfera

De encanto,

Leve como a pluma


Ou então

Apenas olhar

Viver olhando,

Morrer admirando...


Por, Caio Cesar de Aquino

Salmo 6



Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Tem misericórdia de mim, SENHOR, porque sou fraco; sara-me, SENHOR porque os meus ossos estão perturbados.
3 Até a minha alma está perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?
4 Volta-te, SENHOR, livra a minha alma; salva-me por tua benignidade.
5 Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?
6 Já estou cansado do meu gemido, toda noite faço nadar a minha cama; molho meu leito com as minhas lágrimas.
7 Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos.
8 Apartai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade; porque o SENHOR já ouviu a voz do meu pranto.
9 O SENHOR já ouviu a minha súplica; o SENHOR aceitará a minha oração.
10 Envergonhem-se e perturbem-se todos os meus inimigos; tornem atrás e envergonhem-se num momento.

Para quem tem fé não é apenas leitura. É ação.

Por, Caio Cesar de Aquino