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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Escrever

Fiquei alguns meses sem escrever enfrentando algumas dificuldades emocionais (que podem ser entendidas em síntese nas últimas três postagens), as quais foram por fim extraídas. Assim sendo, estou de volta para para expressar meus sentimentos e emoções.

Hoje de manhã fui à oficina buscar meu carro de ônibus e ao entrar, me deparei com uma linda mulher, que me despertou uma grande vontade de escrever. Seu vestido era lindo, feito à mão e com cores brilhantes. Um pouco acima dos joelhos, revelava sua feminilidade e me fazia mergulhar dentro de mim e encontrar as palavras.

A delicadeza e complexidade necessária para fazer um vestido tão lindo, me lembrou a delicadeza e complexidade para descrever um sentimento. E assim, o fiz:

Escrever

Ato sutil e trabalhoso
como tecer fios de trama
intenso e prazeroso
como observar uma linda dama

De vestido tecido à mão
enfeita o ambiente ao redor
levando nesse instante outra mão
a descrever sua beleza maior

Assim como aquelas tramas
minhas palavras se cruzaram
revelando à linda dama
que meus sentimentos se afloravam.

Por, Caio Cesar de Aquino


terça-feira, 2 de março de 2010

Passageira

Passou por mim com os cabelos soltos ao vento
Sua beleza me pôs de lado
E no semáforo, o sinal verde foi dado
Corri para ver de novo, seu corpo em movimento

Ventava forte e já se aproximavam
os pesares das nuvens de chumbo e antes

de deixá-la se molhar acomodei-a
ao meu lado. Como passageira.

Destino?

Meu mundo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Razão pra que te quero?

Oh linda!
Como és linda!
Como estás linda!

Em ti, vive a beleza excêntrica
Não diferente dos outros dias,
Que sem muito forçar
Se faz presente em sua essência

Enquanto seus cabelos pairam pelo ar
amarrados ou soltos
em mechas envolto
não deixam de tão lindo rosto enfeitar

E sem se quer imaginar
sua imensa beleza aparente
com leve ar envolvente
faz meu coração estagnar

E nesse instante tornar-se teu

Oh bela!
Como és bela!
Como estás bela!

Hoje me apaixonei de novo
como de costume,
ao me deparar com seu lindo corpo
perfeito e envolvente

Por que sorri tão lindamente?
Me diz minha pequena,
Por que esse caminhar tão eloquênte?

Oh Deus!
Por que sou assim?
Oh linda!
Tenha dó de mim!

Sou apenas um amador,
Um romântico apaixonado
Um aprendiz do seu amor

Perdoa amor...

Perdoa minha fraqueza amor.
Desculpa se cada vez que ao meu lado passa
Diante dos meus olhos uma nova ilusão escapa

Ao menos... Escapa
Pior seria se ali permanecesse
Aquele súbto sonho incerto
De sobre seu ventre descansar...

Sentir ali, seu perfume, seu gosto... O néctar da mais linda flor...

Não quero acordar
Mas preciso!

Ai de mim! Se não o fizer! Não devo continuar assim

Oh razão!
Não cuida da minha vida
Deixa que minha vida cuida de mim

Ceus!
Fui vencido pela razão
Sem ter mais porque sonhar
Se vê sem saída minha paixão

Que em gozo se desvaneceu
Por ver diante da realidade
Que de fato, nada aconteceu

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

- Tão perto - Tão distante -

Que saudade!

Saudade da sua adorável presença
Da pele clara e dos lábios rosados
Dos cabelos lisos jogados de lado
E do doce perfume exalando querência

Que saudade!

Saudade dos lábios, sempre rosados
Do corpo leve, de pele macia
Do beijo doce cheio de maresia
E do prfume envolvendo seus traços queimados

Oh Sol! Queima agora esse fardo!
A solidão transborda e em minha porta bate
Pois ela sempre estava ali... Junto a ti, ao meu lado

Bastava eu olhar, que ela de longe corria. Por paixão
Sempre sorrindo com ar de moça
Agora distante a vejo perdida. Perdida na proa
Do navio naufragado em meu coração

Mãos, lábios, pescoço, cintura, seu corpo...

Apenas imagens perdidas
Passando sem parar em vários filmes,
Como em mentes aflitas

Oh linda menina de pele clarinha!

Em meu peito, para sempre, hei de guardar-te
Pois,
Assim me encontro meu bem, com saudades infinitas

Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Leve então minha lembrança

Um antigo amor que a poesia me inspirou
Da minha vida partirá.
De perto para sempre,
Linda mulher, essa semana partirá.

A dor preenche intensamente meu âmago sofrido
fazendo meus olhos transbordarem
por não compreenderem triste realidade

A barriga dura e visão sem foco me fazem esquecer o tempo
Ignorar o tempo... Até desabafar. Preciso desabafar
Para assim, as entranhas amolecer

Contato já não havia mais. Não como antigamente
Mas invariavelmente, a saudade era constante
Sem saber era uma necessidade te ver,
nem que de longe fosse. Assim sempre o fazia mesmo que inconsciente

Lembro-me do início.
cabelos, boca, carícias...
contos, músicas, poesias...

Dói saber que aqueles fios dourados não mais a mim brilharão
Dói saber que minhas palavras sinceras, com o tempo, se pederão

Nunca pensei que tão doloroso seria vê-la partir
O contato que pouco existia, havia de por fim sucumbir

A tristeza que me corrompe nesse instante se faz aguda junto a dor
e me toma as lacunas mais sensíveis, abalando profundamente meu interior.

De forma inesperada que em minha vida entrou,
da mesma inesperada forma da mesma vida se retirou

A dor é forte, mas natural. O tempo se encarrega de secar suas feridas.
É sempre assim.

Feridas húmidas em tempo seco.
Mas graças a este,
aquelas hão de secar

E no fim, apenas meu amor há de ficar.
Sem dores sem traumas. Apenas a certeza
que em qualquer lugar seu rosto hei de lembrar

Boas lembranças, doces e boas lembranças
Nesse instante a dor já não vai atormentar.

E por todo o aprendizado eternamente serei grato
Vá com Deus. E vá sabendo que nunca esquecerei
da sua agradável pessoa de coração puro
que descobriu dentro dos meus olhos
Um homem apaixonado, que de tão lindo rosto, nunca se
esquecerá

"Por isso nunca desapareça, nunca me esqueça, que eu não te esqueço jamais. Eu digo e ela não acredita, ela é bonita. Demais. Eu digo e ela não acredita. Ela é bonita. É demais".

Por Caio Cesar de Aquino

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Casual

Lá vinha ele,
Cansado e desamparado pela melancolia da solidão
Lá vinha ele,
Ansioso e determinado pela necessidade de uma paixão

Nem que fosse de curta duração.
Para ele era crucial uma pele macia, um toque sedoso
um abraço quente ou um doce perfume de verão

Viu então um casal se beijando
de súbito fixou o olhar perplexo e não conseguiu desviar
preferiu parar ao continuar andando

Lá estava ele,
Paralisado e abalado por não ter como andar
Lá estava ele,
Aflito e angustiado por não ter uma boca pra beijar

E então aos céus gritou
Desejou mais que tudo um amor pra relembrar
Assim então, ao seu favor, o universo conspirou

Lá estava ela,
Linda e charmosa flutuando na areia sobre o Sol
Lá estava ela,
Sorridente e provocante fazendo do sorriso seu anzol

Entre fotos e olhares de longe aconteceu
Ele acenou e ela assentiu
E após uma linda foto ele a conheceu

Lá estava ele,
Confiante e sagas indo em direção ao seu desejo
Lá estava ele,
Astuto e discreto se envolvendo por tal lampejo

Diante desse acaso seu desejo se realizou
Ela repousou as mãos em seu rosto
E envolvendo as bocas se deliciou

Lá estava ela,
Livre e excitada matando o desejo na saliva
Lá estava ele,
Livre e excitado enforcando enfim sua agonia

Aquele beijo foi suficiente
Para um novo encontro acontecer
Aquele beijo foi suficiente pra mesma noite se eternizar

Lá estava ela,
Feliz e saciada, pois a noite fora sensacional...

...Agora está ele...,
Sozinho e abandonado, pois aquele intenso amor, só no próximo carnaval.

Por, Caio Cesar de Aquino

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Reinserindo-me

Foi-se o meu encanto

pelos teus olhos
não mais o verá

O sorriso amante
O olhar penetrante
O toque escaldante...

Não mais os terá

Não mais ouvirá
Minhas doces palavras
Tão pouco as sentirá,

Com as vibrações das minhas cordas
não mais a sua alma, se encherá
Tão pouco inspirações momentâneas
Ou poesias românticas, a mesma terá

Oh linda!
Por que assim preferistes?
Tão incerto para ti, transpareceu o meu amor?
Por que tão cedo me feristes?

Oh Deus!
De qualquer forma,
Foi bom que me libertastes

Fostes hábil em me fazer
nadar à superfície
E achar fôlego
Pra definitivamente,
Desse oceano de ilusões
Escapar vivo... Vivo e Atento!
Graças a ti
Finalmente encontrei o meu alento

Pobre menina malvada,
Sua ingratidão partiu meu coração.
Perdeu um poeta,
Perdeu um sonhador...

Que falsa consideração
Perdeu um violeiro

De você, para sempre
Esconderei meu violão

Deixou escapar o meu amor...
Sincero e puro,
Intenso e seguro

Oh céus,
Quanta incerteza

Já em segurança, ganhei

Ganhei experiência
Mais crescido, seguirei

Ganhei perseverança
Em firmamento, continuarei,

Ganhei minha vida de volta
E amando vou levando...

Levando a vida,
Tocando a vida,
Tocando na vida...

Tentando achar um novo ser
Verdadeiro para amar a cada dia
Ignorando minhas feridas,
Preferindo ser ao ter
Pra um dia finalmente,
Fazer do meu amor predestinado,
O meu próprio ser.

Em minha casa,
Em meus dias,
Em minha vida...
Alegre vida,
Pra sempre,
Alegre vida.

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bruna, sua beleza me agrada.

A pura beleza que limpa minhas lentes
E de maneira singela e evidente,
me conduz a novos ares...

Pudera eu, em novos ares pairar
Pudera eu, suas emoções experimentar

Vivenciando cada momento,
Aproveitando cada isntante...

Morreria, de fato morreria.
e encontraria meu descanso
sob seus olhos de remanso.

Se não,

De súbto meu corpo inteiro deleitaria
E viciado em tal situação,
imóvel permaneceria...
ou agitado: estremeceria

É uma incógnita saber
sem morrer

Diante do seu rosto angelical,
Aquelas lentes,
sem ilusões ou miragens
renovam uma nova
concepção de arte

Sem muitas técnicas
Sem muitos detalhes
Sem qualquer alarde...

Apenas o registro.
Registro de uma realidade:
eterna e bela.

Que rosto lindo.

Beleza excêntrica.

Rara. Rara como o
amor verdadeiro.
Pois essa, revela a
Natural verdade
que não esconde
Tamanha beleza notável

Que no fim,
para o meu agrado,
sem ter para aonde ir
Se esconde em meus olhos
por atraída se sentir

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Aos meus olhos ela paira

Ela não anda,

Ela flutua

Ela não passa,

O espaço abre


Pudera eu

Respirar nessa

atmosfera

De encanto,

Leve como a pluma


Ou então

Apenas olhar

Viver olhando,

Morrer admirando...


Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ao meu amor

De forma desordenada, suas qualidades e detalhes me fizeram apaixonar. Começando pelo:
  • Lindo Sorriso de covinhas discretas a encantar;
  • O corpo divinamente escultural, quase flutuante, pairando pelo ar;
  • A boca, ao meu ver, extremamente suculenta, vista à olho nú;
  • A maquiagem de todos os dias...;
  • O esmalte vermelho;
  • A pele macia;
  • O amor de menina;
  • A tinta no cabelo;
  • O casaco vermelho;
  • O perfume agradável;
  • A beleza imensurável;
Sim, me fizeram apaixonar. Porém a simpatia e de fato nosso clima, dispertaram meu amor. Que nunca soube que existia até sentir o seu calor; Ah, aquele calor... Que só eu posso sentir. Diferente daqueles das estufas diárias ou dos momentos com outras graças. Esse é diferente. É recíproco e mais quente. Mesmo que por ela incosciente. Sinto, eu, o seu calor. Quem me garante a reiprocidade é o meu amor. Eu sei por que o amor é clarividente e perspicaz quando sincero e verdadeiro é.

O meu amor não me engana. Ele me ensina a ter calma e me garante, no trabalho, na faculdade ou sobre a cama, na hora de dormir ou na hora de sonhar, que sobre novos e lindos seios hei de descansar. E então, depois de tanto esperar, desfrutar de um amor com um lindo sorriso para sonhar, enquanto houver vida sobre meu leito para apreciar. Apreciar minha vida, que será você.

Pode um amor inspirar tanta poesia? Amor seu, que nem sei ao certo se será meu, que rezo para que seja meu.

Engraçado, me perguntam: porque não registra suas escrituras? Não teme que roubem? Respondo então: preocupar-me não preciso, pois a inspiração é divina e foi impressa em meu peito. Assim como meu amor que vai além de tudo que já vivi. E aquela será para sempre alimentada pelo esplendor do meu desejo. Eterno e poderoso é o meu desejo. Estimulado por uma beleza nunca vista antes pela janela da minha alma. Fora do meu racional alcance.

Outros dizem: Caio: MUITO mel. Mulher não gosta de mel. Replico então: quando agi por minha própria consciência viril, diante de uma situação nunca vivida antes, vi a blusa branca fazer tremer por um coração agitado e surpreendido. O episódio do violão foi inesquecível. Creio que mais para você do que pra mim. Pois, além do que ouvir, eu pude senti sua respiração. E enxerguei dentro da janela da sua alma algo incrível. Os seus olhos sem saber, olhavam para minha boca com prazer, cogitando a possibilidade de experimentar meu sabor sobre aquele luar resplandecente; lembra daquela Lua cheia? Sua branca luz iluminou em meu coração sua vontade de beijar-me. E por um segundo, o fez em sua mente, e em um piscar de olhos, me lancei à sua frente. E derrepente, fui impedido novamente. E mais uma vez supreendido pelo desacaso, induzido por uma fiel e determinada consciência; mas como já diz o ditado: água mole pedra dura, tanto bate até que fura.

A perseverança em espírito e verdade, faz do pobre, rico. Do difícil, fácil. E do impossível, possível. Basta cautelar, determinar e acreditar. Pois com destreza e empenho já estou perto de conduzir meu maior desejo ao desfruto no meu leito. E depois deleitar e descansar sobre vastos seios, sedentos de prazer. Qual prazer? O nosso prazer.

De boas palavras transborda o meu coração. À ti consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor. E catar-te-ei todos os dias.

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

VÍCIO

Tu nunca bates no meu pensamento à hora de entrar
Chegas derrepente, invades tudo, e é impossível te expulsar
porque então ja sou eu que te procuro.

Não escolhes momento. É na hora séria ou na hora triste,
na hora romântica ou na hora de tédio
por mais que me encontraste fechado em mim mesmo
entras pelo pensamento, - clara festa, vulnerável
às lembranças do teu desejo.

E quando chegas assim, estremeço até regiões ignoradas
me levanto, e saio, sonâmbulo, a te buscar
a caminhar a esmo...

Chegas - como uma crise a um asmático, - e então
[preciso de ti
como preciso de ar,
e tenho a impressão de que não te alcanço, se não
[te encontro,
vou morrer, miserável, como um transeunte nas ruas,
antes que o socorro chegue para salvá-lo...
alcançar-te é um suplício...

Teu amor para mim - é humilhante a confissão
-Depois que consegues atingir meu pensamento
tua posse é uma obsessão,
não é amor, é vício...


Poema de J. G. de Araujo Jorge do livro - Harpa Submersa - 1952

Um dia eu chego lá... :)

Por, Caio Cesar de Aquino

sábado, 26 de dezembro de 2009

Só escrevendo para acalmar a falta

J. G. de Araújo Jorge - do Livro: Espera

Não sei onde me levará esta ansiedade,
ou esta melancolia
cheia de umidade,
a me envolver como uma cerração...

Para a loucura?
Para a felicidade?
Ou para este morrer de cada dia
de quem vai tateando em noite escura...
...cego do coração?

..............................................................................

Que fazer? Ando na vida
como quem anda
- perdido, andando em vão...

Ando na vida de mãos dadas
com a tua lembrança,
a fazer roda em silêncio... numa triste ciranda
sem canção...

Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

+ Referência poética

O livro das sombras - Leonardo Mackllene

Invocação

O mundo inteiro estremece no punho.

É em mim que o universo reverbera
sua aparente quietude,
susurra e entra em mim pelo o que vejo, cheiro, escuto.
O mundo inteiro me penetra em todos os sentidos

É e mim que o universo todo se confessa.

Nós, os poetas,
é que somo os alquimistas;
verdadeiros alquimistas
das possibilidades.
Filósofos da incerteza,
cultivadores da dúvida.

Professores de gramática chamarão de metáfora
o que para nós é transmutação, antropomorfização
inclusive do tempo.
Não morremos,
nos fundimos com o tempo.

Nós, os poetas, rompemos a barreira do tempo e do espaço.
Criar histórias, redimir o universo,
remodelar a criação, prever o que virá.
Podemos ir e vir quando quisermos.

Somos nós, os poetas,
que manipulamos as idéias,
convergimos as palavras,
submetemos os significados,
modificamos a eterna esfera do mundo.

Por, Caio Cesar de Aquino

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Já que eu não posso sair pra recortar o tempo,

Enclauzurado entre quatro paredes de um prédio construido sobre fortes estrutras de concreto. Ja que não me cabe a honra de sair para fotografar, protegido do Sol, limito-me a escrever.

Não posso parar. Nem que seja para dialogar.
De qualquer forma, a paisagem la fora me esperará
Nem que para isso eu tenha que depois me desculpar
Mas seja por acaso ou por energia,
ei de encontrar, novamente um brilho
diferente em cada lugar. Uma luminosidade ou
uma cor diferente pra completar.
Nada que um contraste
entre o azul céu de brasília não provoque contra o cerrado dourado
formado pelo incrível Sol sobre o Zênite estampado

Nesse sentido, minha imaginação traz o que eu tanto
desejo fazer nesta linda tarde, para o papél
A emoção é parecida. É diferente e estimulante
Da uma vertigem gostosa ao longo das mãos
é como se o teclado tivesse imãs que atraissem
as pontas dos meus dedos

é realmente incrivel.
A fotografia e a poesia podem caminhar juntas
basta você querer enchergar e deixar os dedos
fluirem de acordo com sua vontade súbita.

Por, Caio Cesar de Aquino

sábado, 17 de outubro de 2009

É necessário ter boas referências para produzir boas obras.

J.G. de Araujo Jorge

GENTILEZA...


Afinal, fôste gentil.

Certa vez me disseste:
"- Como hei de crer nesse poeta que mil amores já cantou antes de me encontrar?"

E te fôste...
- Sim, como havias de confiar?


DE PASSAGEM...

Você passou por mim, imprevistamente,
nesse perfume...

Nesta manhã de sol
será que eu também passarei por você
num vulto anônimo qualquer,
numa fala? num gesto?
ou na própria manhã, que imprevistamente desenterra
estátuas de lembrancas, incólumes...

Ou você me esqueceu no passado,
na sombra, onde não há sol, não há talvez,
... e nem uma flor nascerá em sua lembranca
de quando em vez?

O TEU CALOR...

Chove em minha solidão.

Êste vapor que sobe do chão
é ainda o teu calor.

LÍRICA, N. 3


Para onde fôste depois que saíste dos meus bracos,
se já conhecias todos os caminhos?...

Vais te perder à toa,
agora que já tinha te achado...

LÍRICA, N. 23

E quem diria, amor, que ao amanhecer
não nos reconheceríamos,
nós que até como cegos
antes nos encontrávamos...

LÍRICA, N. 39

O pior é que não adianta fugir,
tentar evadir-se em outros olhos, em outros lábios,
em outros beijos...

Tu estás sempre presente.
E se iludo e atordôo os meus cegos sentidos,
não consigo iludir meus olhos, que te vêem
mesmo sem ti.

LÍRICA, N. 41

Depois que tudo acabou,
penso que foi melhor não ter te conhecido
antes...

Na verdade,
antes
eu tivesse te conhecido depois...

O NOSSO AMOR

Todas as respostas - eu tenho se me beijas.
Sei porque brilha o sol -
Porque sopra a brisa mansa que desfaz os meus cabelos
Etendo o marulhar incessante da onda
inquieta que
se espreguica indolente
Ah! sei tanta coisa amor - Tanta -
Não há mais mistérios -
Nem porques vazios de respostas...
Tudo existe - porque nós existimos
E porque existe este nosso amor tão grande
E esta vontade enorme que temos
de nos pertencer...

FOGO

Prostituta que fôsses eu te amaria
do mesmo modo.

O amor, como o fogo, purifica o que toca.

DEDICATÓRIA N. 1

Eu te faria um poema
à tua volta...

Não voltaste. Escrevi êste livro
à tua espera...

Fragmentos extraidos do livro de poesias de Araujo Jorge. Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Confuso.

Desordenado se encontra agora, meu modo de pensar. Porque eu insisto tanto em querer saber como ou aonde tudo isso vai parar? De qualquer forma ficaria difícil explicar. Nesse caso se faz oportuno esclarescer de forma poética essa confusão em minha cabeça perdida nos perigos do mar. Chamado decepção.

"Desilusão, desilusão, danço eu dança você na dança da solidão".


Olhos de Sol, que receberam brilho suficiente
Para durar até o início do erro,
Que fez com que meu ser perdesse o zelo
Por tão forte desejo.

Oh Sol, porque fazes assim com meu amor?
Por acaso pensa que sou tao resistente à dor?

Derrepente meu Sol desiludiu de um simples caso
Por convêniencia temporária ou criada por acaso

Com cara de desejo ele olhou e
Foi correspondido pelo brilho com sabor
Como sinestesia que passa
Ao ver o sabor em forma de brilho
Se acabar consumido com dor...

Para quem tem olhos para enxergar a partitura.

Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O brilho das águas iluminam pensamentos de poesias maviosas, que revelam paixões.















Quero acordar colado ao seu lado sentindo seus traços
Poder acordar e sentir a atmosfera da sua essência
Quero poder sentir de novo e saciar sua carência
E depois poder desfrutar o sabor dos seus lábios

Mas como posso usufruir de tanta beleza
Quando passa por mim no corredor
Se nem mesmo sei expressar com boa clareza

O que eu sinto ao ver uma flor repleta de esplendor
Que impõe limite na minha imaginação
Para viver um grande amor

É o amor é delicado e demanda muita concentração
Mas enquanto não chegamos lá
Vamos viver essa atual emoção
Confiando em nossas experiências errantes
E almejar o melhor para vivermos em paz constante

Por, Caio Cesar de Aquino

É sua Fernanda. Pertence exclusivamente a ti.

Perfume de rosa, rosa como a boca,
Forte como a forca, não com tanta força
Mas com ar de moça. Cheirosa, vaidosa,
Frágil como a rosa, mas forte como a corda.

Resquícios de dor, do jeito que for com pouco furor
Sem amor torna-se apenas vapor
Mas com ar de garota. amorosa, dengosa,
sensível como a flor, ingênua por amor.

Por, Caio Cesar de Aquino

Um ciclo saudável. Que agrada o espírito e sacia o vício.

A amizade duradoura funciona assim:
Sacia nossas almas ansiosas e preenchem
Com exuberância e contentamento
Nossas dádivas históricas

domingo, 27 de setembro de 2009

O amor pode ter várias faces

Que amor é esse, que sufoca e desatina,

Mas que ouve e te alivia.

Que queima durante a noite

Mas esfria ao início do dia.


Que forma de amar é essa.

Que fere ao mesmo tempo em que cura

Mas logo depois valoriza a amargura.

Que abraça o excesso de carência

Mas afasta o desejo da querência.


É um amor de contrários

Que foge aos princípios básicos

De como amar um coração raso,

Cheio até as bordas, que almeja

Por certezas valiosas pra encontrar

A pureza de amor desabrochado.


Por, Caio Cesar de Aquino