quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Já que eu não posso sair pra recortar o tempo,

Enclauzurado entre quatro paredes de um prédio construido sobre fortes estrutras de concreto. Ja que não me cabe a honra de sair para fotografar, protegido do Sol, limito-me a escrever.

Não posso parar. Nem que seja para dialogar.
De qualquer forma, a paisagem la fora me esperará
Nem que para isso eu tenha que depois me desculpar
Mas seja por acaso ou por energia,
ei de encontrar, novamente um brilho
diferente em cada lugar. Uma luminosidade ou
uma cor diferente pra completar.
Nada que um contraste
entre o azul céu de brasília não provoque contra o cerrado dourado
formado pelo incrível Sol sobre o Zênite estampado

Nesse sentido, minha imaginação traz o que eu tanto
desejo fazer nesta linda tarde, para o papél
A emoção é parecida. É diferente e estimulante
Da uma vertigem gostosa ao longo das mãos
é como se o teclado tivesse imãs que atraissem
as pontas dos meus dedos

é realmente incrivel.
A fotografia e a poesia podem caminhar juntas
basta você querer enchergar e deixar os dedos
fluirem de acordo com sua vontade súbita.

Por, Caio Cesar de Aquino

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