domingo, 27 de setembro de 2009

O amor pode ter várias faces

Que amor é esse, que sufoca e desatina,

Mas que ouve e te alivia.

Que queima durante a noite

Mas esfria ao início do dia.


Que forma de amar é essa.

Que fere ao mesmo tempo em que cura

Mas logo depois valoriza a amargura.

Que abraça o excesso de carência

Mas afasta o desejo da querência.


É um amor de contrários

Que foge aos princípios básicos

De como amar um coração raso,

Cheio até as bordas, que almeja

Por certezas valiosas pra encontrar

A pureza de amor desabrochado.


Por, Caio Cesar de Aquino

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