terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ao meu amor

De forma desordenada, suas qualidades e detalhes me fizeram apaixonar. Começando pelo:
  • Lindo Sorriso de covinhas discretas a encantar;
  • O corpo divinamente escultural, quase flutuante, pairando pelo ar;
  • A boca, ao meu ver, extremamente suculenta, vista à olho nú;
  • A maquiagem de todos os dias...;
  • O esmalte vermelho;
  • A pele macia;
  • O amor de menina;
  • A tinta no cabelo;
  • O casaco vermelho;
  • O perfume agradável;
  • A beleza imensurável;
Sim, me fizeram apaixonar. Porém a simpatia e de fato nosso clima, dispertaram meu amor. Que nunca soube que existia até sentir o seu calor; Ah, aquele calor... Que só eu posso sentir. Diferente daqueles das estufas diárias ou dos momentos com outras graças. Esse é diferente. É recíproco e mais quente. Mesmo que por ela incosciente. Sinto, eu, o seu calor. Quem me garante a reiprocidade é o meu amor. Eu sei por que o amor é clarividente e perspicaz quando sincero e verdadeiro é.

O meu amor não me engana. Ele me ensina a ter calma e me garante, no trabalho, na faculdade ou sobre a cama, na hora de dormir ou na hora de sonhar, que sobre novos e lindos seios hei de descansar. E então, depois de tanto esperar, desfrutar de um amor com um lindo sorriso para sonhar, enquanto houver vida sobre meu leito para apreciar. Apreciar minha vida, que será você.

Pode um amor inspirar tanta poesia? Amor seu, que nem sei ao certo se será meu, que rezo para que seja meu.

Engraçado, me perguntam: porque não registra suas escrituras? Não teme que roubem? Respondo então: preocupar-me não preciso, pois a inspiração é divina e foi impressa em meu peito. Assim como meu amor que vai além de tudo que já vivi. E aquela será para sempre alimentada pelo esplendor do meu desejo. Eterno e poderoso é o meu desejo. Estimulado por uma beleza nunca vista antes pela janela da minha alma. Fora do meu racional alcance.

Outros dizem: Caio: MUITO mel. Mulher não gosta de mel. Replico então: quando agi por minha própria consciência viril, diante de uma situação nunca vivida antes, vi a blusa branca fazer tremer por um coração agitado e surpreendido. O episódio do violão foi inesquecível. Creio que mais para você do que pra mim. Pois, além do que ouvir, eu pude senti sua respiração. E enxerguei dentro da janela da sua alma algo incrível. Os seus olhos sem saber, olhavam para minha boca com prazer, cogitando a possibilidade de experimentar meu sabor sobre aquele luar resplandecente; lembra daquela Lua cheia? Sua branca luz iluminou em meu coração sua vontade de beijar-me. E por um segundo, o fez em sua mente, e em um piscar de olhos, me lancei à sua frente. E derrepente, fui impedido novamente. E mais uma vez supreendido pelo desacaso, induzido por uma fiel e determinada consciência; mas como já diz o ditado: água mole pedra dura, tanto bate até que fura.

A perseverança em espírito e verdade, faz do pobre, rico. Do difícil, fácil. E do impossível, possível. Basta cautelar, determinar e acreditar. Pois com destreza e empenho já estou perto de conduzir meu maior desejo ao desfruto no meu leito. E depois deleitar e descansar sobre vastos seios, sedentos de prazer. Qual prazer? O nosso prazer.

De boas palavras transborda o meu coração. À ti consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor. E catar-te-ei todos os dias.

Por, Caio Cesar de Aquino

2 comentários: