segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Escrever

Fiquei alguns meses sem escrever enfrentando algumas dificuldades emocionais (que podem ser entendidas em síntese nas últimas três postagens), as quais foram por fim extraídas. Assim sendo, estou de volta para para expressar meus sentimentos e emoções.

Hoje de manhã fui à oficina buscar meu carro de ônibus e ao entrar, me deparei com uma linda mulher, que me despertou uma grande vontade de escrever. Seu vestido era lindo, feito à mão e com cores brilhantes. Um pouco acima dos joelhos, revelava sua feminilidade e me fazia mergulhar dentro de mim e encontrar as palavras.

A delicadeza e complexidade necessária para fazer um vestido tão lindo, me lembrou a delicadeza e complexidade para descrever um sentimento. E assim, o fiz:

Escrever

Ato sutil e trabalhoso
como tecer fios de trama
intenso e prazeroso
como observar uma linda dama

De vestido tecido à mão
enfeita o ambiente ao redor
levando nesse instante outra mão
a descrever sua beleza maior

Assim como aquelas tramas
minhas palavras se cruzaram
revelando à linda dama
que meus sentimentos se afloravam.

Por, Caio Cesar de Aquino


quarta-feira, 23 de junho de 2010

lampejo

Seria tão bom
se assim sempre fosse.
Várias respostas.
Tanta coragem de sair.

Querendo viver, querendo festejar
Estou grávido,
Mas não posso esperar.

Estou trancado.
Não adianta.
Ninguém entenderia.

Acho que encontrei a chave.
Ou melhor,
Tenho certeza.
Está nas minhas mãos,
que trêmulas se encontram,
com vontade de mudar.
com desejo de voar

Almejo por mudança.

Várias pequenas chaves,
que abrirão todas as
portas dessa escuridão.

Cada uma delas
me levará à mestra.

Ao triunfo

À paz.

Por, Caio Cesar de Aquino

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Preciso me encontrar

Deixe me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...

Quero assistir ao Sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer, quero viver

Deixe me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar...

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu so vou voltar
Quando eu me encontrar

Só depois que eu me encontrar...

Depois, depois

Que eu me encontrar

- Candeia

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quem te vê

falta uma metade de hora
pro dia nascer diferente

a roupa de linho no armário
não vê a hora de um corpo
menos denso vestir

graças ao dom de crer
no que não se pode ver

parece que ele nasceu de novo
pois os pesares do mau
para sempre se foram
graças a Deus se foram

A consciencia da insônia
na experiência do café
não foi em vão
pois aqui estou beirando nova manhã
a fazer correr entre os dedos
tal liberdade roubada

no entanto,
mais leve meus ombros caem
pela gravidade divina
que vence a tensão incômoda

ja estava com saudades
de tudo, de todos,
de Deus.

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 2 de março de 2010

Passageira

Passou por mim com os cabelos soltos ao vento
Sua beleza me pôs de lado
E no semáforo, o sinal verde foi dado
Corri para ver de novo, seu corpo em movimento

Ventava forte e já se aproximavam
os pesares das nuvens de chumbo e antes

de deixá-la se molhar acomodei-a
ao meu lado. Como passageira.

Destino?

Meu mundo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Razão pra que te quero?

Oh linda!
Como és linda!
Como estás linda!

Em ti, vive a beleza excêntrica
Não diferente dos outros dias,
Que sem muito forçar
Se faz presente em sua essência

Enquanto seus cabelos pairam pelo ar
amarrados ou soltos
em mechas envolto
não deixam de tão lindo rosto enfeitar

E sem se quer imaginar
sua imensa beleza aparente
com leve ar envolvente
faz meu coração estagnar

E nesse instante tornar-se teu

Oh bela!
Como és bela!
Como estás bela!

Hoje me apaixonei de novo
como de costume,
ao me deparar com seu lindo corpo
perfeito e envolvente

Por que sorri tão lindamente?
Me diz minha pequena,
Por que esse caminhar tão eloquênte?

Oh Deus!
Por que sou assim?
Oh linda!
Tenha dó de mim!

Sou apenas um amador,
Um romântico apaixonado
Um aprendiz do seu amor

Perdoa amor...

Perdoa minha fraqueza amor.
Desculpa se cada vez que ao meu lado passa
Diante dos meus olhos uma nova ilusão escapa

Ao menos... Escapa
Pior seria se ali permanecesse
Aquele súbto sonho incerto
De sobre seu ventre descansar...

Sentir ali, seu perfume, seu gosto... O néctar da mais linda flor...

Não quero acordar
Mas preciso!

Ai de mim! Se não o fizer! Não devo continuar assim

Oh razão!
Não cuida da minha vida
Deixa que minha vida cuida de mim

Ceus!
Fui vencido pela razão
Sem ter mais porque sonhar
Se vê sem saída minha paixão

Que em gozo se desvaneceu
Por ver diante da realidade
Que de fato, nada aconteceu

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

- Tão perto - Tão distante -

Que saudade!

Saudade da sua adorável presença
Da pele clara e dos lábios rosados
Dos cabelos lisos jogados de lado
E do doce perfume exalando querência

Que saudade!

Saudade dos lábios, sempre rosados
Do corpo leve, de pele macia
Do beijo doce cheio de maresia
E do prfume envolvendo seus traços queimados

Oh Sol! Queima agora esse fardo!
A solidão transborda e em minha porta bate
Pois ela sempre estava ali... Junto a ti, ao meu lado

Bastava eu olhar, que ela de longe corria. Por paixão
Sempre sorrindo com ar de moça
Agora distante a vejo perdida. Perdida na proa
Do navio naufragado em meu coração

Mãos, lábios, pescoço, cintura, seu corpo...

Apenas imagens perdidas
Passando sem parar em vários filmes,
Como em mentes aflitas

Oh linda menina de pele clarinha!

Em meu peito, para sempre, hei de guardar-te
Pois,
Assim me encontro meu bem, com saudades infinitas

Por, Caio Cesar de Aquino

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Leve então minha lembrança

Um antigo amor que a poesia me inspirou
Da minha vida partirá.
De perto para sempre,
Linda mulher, essa semana partirá.

A dor preenche intensamente meu âmago sofrido
fazendo meus olhos transbordarem
por não compreenderem triste realidade

A barriga dura e visão sem foco me fazem esquecer o tempo
Ignorar o tempo... Até desabafar. Preciso desabafar
Para assim, as entranhas amolecer

Contato já não havia mais. Não como antigamente
Mas invariavelmente, a saudade era constante
Sem saber era uma necessidade te ver,
nem que de longe fosse. Assim sempre o fazia mesmo que inconsciente

Lembro-me do início.
cabelos, boca, carícias...
contos, músicas, poesias...

Dói saber que aqueles fios dourados não mais a mim brilharão
Dói saber que minhas palavras sinceras, com o tempo, se pederão

Nunca pensei que tão doloroso seria vê-la partir
O contato que pouco existia, havia de por fim sucumbir

A tristeza que me corrompe nesse instante se faz aguda junto a dor
e me toma as lacunas mais sensíveis, abalando profundamente meu interior.

De forma inesperada que em minha vida entrou,
da mesma inesperada forma da mesma vida se retirou

A dor é forte, mas natural. O tempo se encarrega de secar suas feridas.
É sempre assim.

Feridas húmidas em tempo seco.
Mas graças a este,
aquelas hão de secar

E no fim, apenas meu amor há de ficar.
Sem dores sem traumas. Apenas a certeza
que em qualquer lugar seu rosto hei de lembrar

Boas lembranças, doces e boas lembranças
Nesse instante a dor já não vai atormentar.

E por todo o aprendizado eternamente serei grato
Vá com Deus. E vá sabendo que nunca esquecerei
da sua agradável pessoa de coração puro
que descobriu dentro dos meus olhos
Um homem apaixonado, que de tão lindo rosto, nunca se
esquecerá

"Por isso nunca desapareça, nunca me esqueça, que eu não te esqueço jamais. Eu digo e ela não acredita, ela é bonita. Demais. Eu digo e ela não acredita. Ela é bonita. É demais".

Por Caio Cesar de Aquino

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Ao mesmo ponto

O hábito de saborear a alva não ocorreu neste dia.

Sua vontade, foi de permanecer ali. Deitado. Relaxado. Em conflito com seus impulsos neurais.

O filme passava. Lembranças e verdades ofuscavam o escuro meio-consciente. Como flashs repentinos.

Estava certo que ali precisava continuar. Estava certo que era certo ali repousar em deleito.

Corpo imóvel e mente fixa no curto espaço de tempo entre o futuro que lhe aguardava: O despertar

Após um piscar de olhos surgiu o arrependimento de se entregar ao marasmo. A dor era aguda na boca do estomago. O seu pesar sobressaiu ao seu contentamento.

A confusa dor se desvaneceu no instante que a razão se fez presente. O tempo estava ao seu favor.Entretanto, Percebeu que precisava ser rápido. Como uma fiel criatura capitalista. Apesar de ser um abençoado domingo, era preciso otimizar o tempo naquele dia. Sua manhã fora perdida. Era preciso pensar e agir no ato da conclusão. E assim o fez.

Apanhou seus livros, tênis, calça, meias, camiseta. O dia Estava quente e ele, relativamente atrasado. Atrasado em sua mente, pois não havia prazo. Havia paranóia. Em pleno domingo, para ele, apenas para ele, havia um prazo. Resultado de um ser humano alienado e vítima de um mundo globalizado. Na verdade aquela ansiedade era fruto do seu contexto social mesclado com a inconformada noção de manhã perdida. Não estava acostumado com aquela dor.

Sentiu calor. Teve que voltar. Voltou. Desistiu da calça. No entanto, não havia bermuda. A solução foi lavar alguma que estava por ali, jogada e suja. O tempo nesse instante a favor, não mais estava. Sua cabeça o fez acelerar. Então cada minuto era segundo. A medida que o metabolismo cerebral acelerava a coordenação motora se confundia o fazendo esbarrar nas portas, topar nas hastes baixas dos moveis: cadeira, mesa, geladeira. Fechou os olhos, esqueceu a dor, pois sabia que a mesma era fruto da ansiedade vã que lhe aflorava. Portanto, sabia que era merecido, pois não precisava ser tão ligeiro a ponto de se machucar. Para facilitar o alívio da molesta, abriu a mesma geladeira e uma água tomou pra relaxar. Com ódio daquele móvel que seu caminho atrapalhou se pôs a sentar e sobre a mesma mesa a qual lhe atormentou a passagem, apoiou o copo já vazio. E hidrato voltou a andar.

Enquanto centrifugava uma única bermuda na expectativa de aliviar o calor que sua atmosfera afetava, preferiu um novo banho tomar. Dessa vez gélido.

Nesse instante entre sombras e luzes artificiais voltadas para si fechou os olhos e dialogou consigo. Se concentrando no frio e nas idéias. Como ele adora falar sozinho. Dizem que é um excelente exercício pra retórica. Principalmente diante do espelho. Esqueceu da bermuda molhada na máquina e decidiu fazer sua barba e na frente do espelho ensaiou um novo discurso. E com voz de deboche ensaiou até seus lábios ficarem roxos e os dedos enrugados. Ele era o mestre da persuasão

E então ao sair do banho, já na varanda com a bermuda semi-seca na mão se pôs ao Sol com frio e abismado com sua mente. Estava ele imóvel novamente, como aquele pedaço de pano. E mais uma vez em conflito cerebral. Entretanto,dessa vez, diferente de algumas horas atrás, o corpo sem o pijama, cobertor, cansaço, não mais ao leito, conservava-se na vertical.

Por, Caio Cesar de Aquino

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Casual

Lá vinha ele,
Cansado e desamparado pela melancolia da solidão
Lá vinha ele,
Ansioso e determinado pela necessidade de uma paixão

Nem que fosse de curta duração.
Para ele era crucial uma pele macia, um toque sedoso
um abraço quente ou um doce perfume de verão

Viu então um casal se beijando
de súbito fixou o olhar perplexo e não conseguiu desviar
preferiu parar ao continuar andando

Lá estava ele,
Paralisado e abalado por não ter como andar
Lá estava ele,
Aflito e angustiado por não ter uma boca pra beijar

E então aos céus gritou
Desejou mais que tudo um amor pra relembrar
Assim então, ao seu favor, o universo conspirou

Lá estava ela,
Linda e charmosa flutuando na areia sobre o Sol
Lá estava ela,
Sorridente e provocante fazendo do sorriso seu anzol

Entre fotos e olhares de longe aconteceu
Ele acenou e ela assentiu
E após uma linda foto ele a conheceu

Lá estava ele,
Confiante e sagas indo em direção ao seu desejo
Lá estava ele,
Astuto e discreto se envolvendo por tal lampejo

Diante desse acaso seu desejo se realizou
Ela repousou as mãos em seu rosto
E envolvendo as bocas se deliciou

Lá estava ela,
Livre e excitada matando o desejo na saliva
Lá estava ele,
Livre e excitado enforcando enfim sua agonia

Aquele beijo foi suficiente
Para um novo encontro acontecer
Aquele beijo foi suficiente pra mesma noite se eternizar

Lá estava ela,
Feliz e saciada, pois a noite fora sensacional...

...Agora está ele...,
Sozinho e abandonado, pois aquele intenso amor, só no próximo carnaval.

Por, Caio Cesar de Aquino

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Reinserindo-me

Foi-se o meu encanto

pelos teus olhos
não mais o verá

O sorriso amante
O olhar penetrante
O toque escaldante...

Não mais os terá

Não mais ouvirá
Minhas doces palavras
Tão pouco as sentirá,

Com as vibrações das minhas cordas
não mais a sua alma, se encherá
Tão pouco inspirações momentâneas
Ou poesias românticas, a mesma terá

Oh linda!
Por que assim preferistes?
Tão incerto para ti, transpareceu o meu amor?
Por que tão cedo me feristes?

Oh Deus!
De qualquer forma,
Foi bom que me libertastes

Fostes hábil em me fazer
nadar à superfície
E achar fôlego
Pra definitivamente,
Desse oceano de ilusões
Escapar vivo... Vivo e Atento!
Graças a ti
Finalmente encontrei o meu alento

Pobre menina malvada,
Sua ingratidão partiu meu coração.
Perdeu um poeta,
Perdeu um sonhador...

Que falsa consideração
Perdeu um violeiro

De você, para sempre
Esconderei meu violão

Deixou escapar o meu amor...
Sincero e puro,
Intenso e seguro

Oh céus,
Quanta incerteza

Já em segurança, ganhei

Ganhei experiência
Mais crescido, seguirei

Ganhei perseverança
Em firmamento, continuarei,

Ganhei minha vida de volta
E amando vou levando...

Levando a vida,
Tocando a vida,
Tocando na vida...

Tentando achar um novo ser
Verdadeiro para amar a cada dia
Ignorando minhas feridas,
Preferindo ser ao ter
Pra um dia finalmente,
Fazer do meu amor predestinado,
O meu próprio ser.

Em minha casa,
Em meus dias,
Em minha vida...
Alegre vida,
Pra sempre,
Alegre vida.

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Bruna, sua beleza me agrada.

A pura beleza que limpa minhas lentes
E de maneira singela e evidente,
me conduz a novos ares...

Pudera eu, em novos ares pairar
Pudera eu, suas emoções experimentar

Vivenciando cada momento,
Aproveitando cada isntante...

Morreria, de fato morreria.
e encontraria meu descanso
sob seus olhos de remanso.

Se não,

De súbto meu corpo inteiro deleitaria
E viciado em tal situação,
imóvel permaneceria...
ou agitado: estremeceria

É uma incógnita saber
sem morrer

Diante do seu rosto angelical,
Aquelas lentes,
sem ilusões ou miragens
renovam uma nova
concepção de arte

Sem muitas técnicas
Sem muitos detalhes
Sem qualquer alarde...

Apenas o registro.
Registro de uma realidade:
eterna e bela.

Que rosto lindo.

Beleza excêntrica.

Rara. Rara como o
amor verdadeiro.
Pois essa, revela a
Natural verdade
que não esconde
Tamanha beleza notável

Que no fim,
para o meu agrado,
sem ter para aonde ir
Se esconde em meus olhos
por atraída se sentir

Por, Caio Cesar de Aquino

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

iPhone com controle remoto universal



Escrito em 02 fev 2010

Transforme o iPhone em Controle Remoto Universal


Quantos controles remotos você tem em casa? Aposto que são muitos, entre televisão, DVD, TV a cabo, aparelho de som e outros eletro-eletrônicos você pode se considerar um colecionador de controles remotos!

O L5 iPhone Remote promete acabar com esta coleção adicionando um sensor infravermelho ao seu iPhone ou iPod Touch. O L5, além do sensor, vem também com um aplicativo, com uma biblioteca de botões, para que você monte seu próprio controle remoto universal capaz de comandar a maioria dos aparelhos eletrônicos.

O L5 iPhone Remote custa US$50.

Clique abaixo para assistir um vídeo do L5 em ação.



Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Aos meus olhos ela paira

Ela não anda,

Ela flutua

Ela não passa,

O espaço abre


Pudera eu

Respirar nessa

atmosfera

De encanto,

Leve como a pluma


Ou então

Apenas olhar

Viver olhando,

Morrer admirando...


Por, Caio Cesar de Aquino

Salmo 6



Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
2 Tem misericórdia de mim, SENHOR, porque sou fraco; sara-me, SENHOR porque os meus ossos estão perturbados.
3 Até a minha alma está perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?
4 Volta-te, SENHOR, livra a minha alma; salva-me por tua benignidade.
5 Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?
6 Já estou cansado do meu gemido, toda noite faço nadar a minha cama; molho meu leito com as minhas lágrimas.
7 Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos.
8 Apartai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade; porque o SENHOR já ouviu a voz do meu pranto.
9 O SENHOR já ouviu a minha súplica; o SENHOR aceitará a minha oração.
10 Envergonhem-se e perturbem-se todos os meus inimigos; tornem atrás e envergonhem-se num momento.

Para quem tem fé não é apenas leitura. É ação.

Por, Caio Cesar de Aquino

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bruna,

Já que você gostou da foto, e é da área, vou te explicar a composição da mesma.

Aprendi com um amigo professor de economia, que a forma mais eficaz de aprender sobre determinado assunto, é explicando o conceito do mesmo.

Além do mais, é uma honra explicar um pouco do que eu sei pra musa da sala.

Depois que eu me apaixonei pela fotografia comecei a ver tudo com “olhar de fotografo” pesquisando alguma cena que desperte um real interesse. Abrindo um parêntese, acredito que o fotógrafo vive duas vezes mais que o cidadão comum, isto é, caso o fotógrafo deseje captar algo original ou belo, essa pesquisa estará mostrando um mundo que passa desapercebido para a maioria das pessoas.

Mas aonde eu quero chegar? Você gostou da foto porque atingi algo muito difícil: um trinômio que une Equilíbrio, ritmo e movimento. Vale ressaltar que a foto não possui o mesmo efeito grande, no momento pensei em foto para perfil com resolução pequena (130x150px ou 3x4cm).

Observa as faixas em tons de cinza médio fluindo na horizontal, bem como as sombras retangulares desenhadas pela luz sobre o carro justaposto ao fundo também na horizontal; Em contraposição, pra equilibrar o quadro, quebrando a monotonia, surge meu reflexo no caminho dos seus olhos, totalmente na vertical lançando seu olhar, sugerindo movimento, pro ponto de ouro da foto: meu rosto fotografando. Essa diferença entre vertical/horizontal, equilibra a imagem.

Defini-se ritmo como a repetição de um determinado padrão em um determinado espaço de tempo ou espaço. Podemos observar esse conceito nas faixas, sombras retangulares, design do carro e início da janela do mesmo, também retangular. E por último, para completar o trinômio, o movimento: que nesse caso, se dá com as curvas em tons de preto geradas pela posição do meu reflexo e pelo efeito que apliquei no photoshop, que em contraposição com as linhas e retângulos verticais e horizontais, geram uma leve sensação de movimento, que na verdade, possui uma função contrária ao ritimo. Enquanto este mostra um padrão repetitivo, aquele representa mudança suave de forma e posição sem apresentar repetição de algum padrão, como as curvas presentes na lateral esquerda e as inúmeras curvas no meu reflexo, entrando em contraste com todo o ritmo nas diversas tonalidades de cinza. Dando vida à imagem.

De fato uma imagem diz mais que mil palavras.

Você com todo esse seu charme, vai ficar linda com toda essa teoria.


Por, Caio Cesar de Aquino

Tecnologia pessoal

Tecnologia pessoal iPad de 16 GB custará US$ 499

São Paulo - Após meses de boatos e especulações. Steve Jobs mostrou ao público o iPad, o aguardado tablet da apple.


Muito parecido com um iPhone em proporções maiores. O dispositivo tem tela totalmente sensível a multitoques, ausencia de teclado físico e dimensão de 9,7 polegadas.

Com 1,3 cm de espessura e peso de 680 gramas, o Ipad permite navegar na internet, ver e-mails, ler revisttas, livros e jornais em formato digital, rodar vídeos, games e exibir fotos.

O New York Times e a National Geographic, por exemplo, já anunciaram uma parceria com a Apple para oferecer versão digital e suas publicações para iPad.

Ao apresentar o recurso da leitura eletrônica, Jobs disse que o iPad vai competir com dispositivos como Kindle e criar um novo modelo de negócios para a comercialização de jornais e revistas.

Características

O iPad tem processador de 1GHz, desenvolvido pela Apple, e segundo Jobs suporta até 10 horas de vídeo com uma única carga. Em stand by, a bateria pode durar um mês. O dispositivo será vendido em duas versões e três diferentes capacidades de armazenamento de dados. Uma versão, que não suporta conexão a redes 3G, terá preços de US$ 400 (16 GB), US$ 500 (32 GB) e US$ 600 (64 GB).

Já a versão mais sofisticada suportará a conexão de um mondem 3G e custará US$ 629 (16 GB), US$ 729 (32 GB) e US$ 829 (64 GB).

Todas elas poderão se conectar à web por Wi-fi no padrão n e suportarão Bluetooth. Os modelos com 3G poderão ser vendidos com subsídios de operadoras. Nos Estados Unidos, a Apple anunciou um acordo com a AT&T.

De acordo com o CEO da Apple, usuários de iPhone poderão instalar todos os aplicativos que compraram para o seu smartphone no iPad, sem custo adicional.

Os acordos para distribuição do iPad nos "mercados internacionais", o que inclui o Brasil, devem ser assinados a partir de junho. Disse Jobs.

Navegação e Acessórios

Navegar pela iPad lembra o modo de usar o iPhone, mas o dispositivo não precisa ser usado exclusivamente com o teclado virtual. Um teclado comum da Apple pode ser plugado na porta USB do iPad para uso do tablet.

O gadget reproduz ainda outras características do iPhone, como acelerômetro e bússola. Além de possuir microfone e alto falantes embutidos.

O iPad tem ainda uma plataforma própria de desenvolvimento, ligeiramente diferente da plataforma de programação para iPhone, o que exigirá dos fabricantes de hardware adaptações. Uma versão especial do kit de desenvolvimento SDK para iPad foi publicada dia 27 de janeiro deste ano corrente, no site da Apple.

Jobs anunciou ainda que o iPad suportará uma nova versão de suíte de produtividade da Apple iWorks.


iBook Store

A característica de leitura de livros, jornais e revistas colocar o iPad em confronto com a Amazon, dona do Kindle. Steve Jobs chegou a citar a livraria online em sua apresentação. "A Amazon fez um grande trabalho ao criar o Kindle, mas queremos ir além no mercado de livros eletrônicos da nossa própria maneira", disse, ao exibir a loja online de livros da Apple.

Felipe Zmoginski, de INFO Online
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2010 - 16h47

Por, Caio Cesar de Aquino


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

DESABAFO

A camada de ozônio diminui? CULPA DA PUBLICIDADE!

Seu tio deu pra beber? CULPA DA PUBLICIDADE!

O flamengo não tem time. CULPA DA PUBLICIDADE?


Vamos dizer de cara ao leitor: somos a favor da publicidade. Mais: nós amamos a publicidade. Ela fortalece marcas, informa o consumidor, aumenta vendas, cria empregos, gera riqueza. Mas não viemos aqui fazer publicidade da publicidade; nosso foco de interesse, como próprio nome, Clube de Criação de São Paulo, dexa claro: é a Criação.

Como esses profissionais, a despeitode todas as dificuldades, do pouco prazo, dos orçamentos pequenos, das enormes dúvidas dos clientes e da avalanche das pesquisas, conseguem colocar no ar comerciais brilhantes.

Mas você já deve ter reparado: esses comerciais brilhantes estão cada vez mais raros.

Culpa dos criadores? Parece não ser, pois o Brasil continua se destacando como nunca nos festivais internacionais

Somos a terceira potência mundial em Criação, atrás dos EUA e Inglaterra, mesmo dispondo de verbas terceiro-mundistas e criando em português.

Então, o que está acontecendo? Isso não é uma desculpa, é um diagnóstico: a Criação está sob ataque.

Primeiro, sob ataque de briefings e estratégias de marketing banais, iguais, sem ousadia, elaborados numa moldura por profissionais que parecem entender muito de MBAS e pouco da VIDA; segundo, sob ataque da insegurança de clientes que, tirando as honrosas exceções, se escondem atrás de pesquisas e mais pesquisas para recusar idéias ousadas e veicular publicidade convencional. (Essa sim, a maior inimiga do nosso negócio: aquela que irrita o consumidor, invadindo sua casa para tagarelar mesmices e ofender sua inteligência)

Agora vem o pior dos ataques: o do POLITICAMENTE CORRETO. Não se pode mais gozar de ninguém, não se pode rir de nada, não se pode usar nenhum grupo ou atividade, sem que alguém se sinta ofendido e queira tirar o comercial do ar.

Relembramos dois comerciais inesquecíveis da nossa publicidade: "Hitler", da Folha de São Paulo, e "O primeiro sutiã", da Valisère. O que aconteceria com eles hoje?

Imagine "Hitler" sendo submetido à pesquisa: "O quê? Hitler? Eu odeio esse homem e não quero que meus filhos vejam seu rosto na TV!

Ou: "Você quer usar o maior tirano de todos os tempos pra vender um jornal liberal?" PAU. GAVETA. Próximo?

"O primeiro sutiã", então, coitado, nem iria para pesquisa. Seria recusado por ser sexistas, por explorar a sensualidade de menores, processado pelo fabricante de almofadas pelo fato de jogar a sua displicentemente na cama. A onda do policitamente corredo faz as pessoas se sentirem ofendidas pelos motivos mais estaparfúrdios.

Grupos de Ilusionistas reclamam de efeitos especiais.
Entidades de defesa dos animais denunciam maus-tratos a bichinhos criados em computador.

Chegamos ao cúmulo de uma associação de palhaços reclamar da utilização da expressão "palhaço" em um comercial, por considerar ofensiva.

E, como nada está tão ruim que não possa piorar, essa loucura virou uma grande mina de ouro para advogados entrerem com processos e recursos, exigindo até reparação financeira para seus indefesos clientes.

Seria cômico se não fosse nauseante.

Não pensem que somos um bando de engraçadinhos irresponsáveis, que perdem a credibilidade mas não perdem a piada.

Foram os próprios publicitários que criaram o Conar. Para que existisse um canal onde quem se sentisse atingido, ofendido ou enganado pudesse pedir a suspensão do comercial.

Ele vem cumprindo bem esse papel: em 77% dos casos, o Conar julgou que o cliente tinha razão. Em 100% deles, a campanha foi cancelada.

Por isso mesmo, pedimos em nome da Criação brasileira: gente, o mínimo de bom senso.

Por favor, não peçam para que a Escolinha do Professor Raimundo saia do ar porque faz piadas com portuqueses.

Não peçam que a torcida pare de xingar o juiz de ladrão, porque ele provou em cartório não ter antecedentes criminais.

Não peçam que Hollwood deixe de filmar "Tubarão" porque o bicho morde um prefeito judeu.

Caso contrário, já, já, rir de um comercial será motivo suficiente pra tirá-lo do ar.

E desculpe se algum torcedor do Flamengo se sentiu ofendido com o título. Mas que isso não seja motivo pra nos processar nem pedir a suspensão do anúncio.

Mesmo porque, time, que é bom, ele não tem mesmo!

Clube de Criação São Paulo

Por, Caio Cesar de Aquino

O CRUCIFIXO DO HAITI

Acabo de ver a imagem do Crucifixo da Igreja Sacre Coeur du Tugeau, no Haiti, exibida pelo Fantástico, programa da Rede Globo. O templo sagrado desabou e restou aquele Crucifixo, quase intacto, grande, erguido, exposto aos olhares que banham de lágrimas as noites haitianas. As pessoas param em frente a ele, choram e rezam.

Esta imagem provoca o ser pensante. Por que foi assim? Por que aquele Crucifixo resistiu ao equivalente 30 bombas nucleares como a de Hiroshima? E cristo ficou ali. Parece ser Sexta-Feira Santa, em Jerusalém, no alto do Calvário.

Pus-me a pensar e contemplar a chocante cena. Abri as Sagradas Escrituras e pus-me a ouvir o Senhor. O Filho do Homem permaneceu naquele lugar, representado pela imagem, para dizer aos sofredores haitianos que eles não estão sozinhos. Jesus Cristo está crucificado com eles e eles com Cristo. "Suas dores são minhas dores; suas lágrimas são minhas lágrimas; seu sangue é o meu sangue. Estou na cruz despido, cm vocês que agora encontram despidos de tantos bens". Como disse o Profeta Isaías: "a verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores" (Is 53,4).

Os braços do Filho de Deus permaneceram abertos em Porto Príncipe para escolher o clamor de homens e mulheres transpassados pela lança da destruição, da fome, da sede, da perda de esperaças. O lado aberto do Cordeiro de Deus ficou ali, às margens da rua destruída, para dar descanso e consolo aos que ainda gritam por socorro. "Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos e eu vos darei descanso" (Mt 11,28). O crucificado resistiu às forças cósmicas para dar refúgio e abrigo aos que vagueiam pelas ruas sem destino.

O crucificado do Haiti foi mais forte que o terremoto para manter viva na mente e coração dos que por aquela rua passarem a boa notícia: "prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão" (Jo 15,13). Ali ficou uma imagem sagrada feita de matéria, porém ao seu lado, ficaram os corpos dos homens e mulheres, que viveram até o fim o mandamento novo. Eles foram imagens vivas do Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas. Trata-se da Dra Zilda Arns e quinzer sacerdotes presentes naquela igreja no momento da tragédia. Eles estavam juntos porque queriam amar intensamente as crianças daquela nação que esperavam por vida e vida em abundância.

O crucifixo permanece erguido e o Espirito de Deus fala aos corações das pessoas de bem que salvam aquela sofrida gente. "Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidaste de mim" ... Todas as vezes que fizeste isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizeste!" (Mt 25,35-36.40).

O crucificado ressuscitou e enviou do Pai o Espírito Santo renovando todas as coisas. Ele ficou naquela destruída rua pra dizer: "Coragem, eu venci o mundo" (Jo 16,33). Em meio ao caos da maior tragédia enfrentada pela ONU, há esperança, a luz dissipa as trevas em cada pessoa resgatada com vida, e em cada criança amparada. E o brilho volta a resplandecer nos olhos que agora choram os mortos. É a força criativa e reconstrutora do Amor estampada no Crucificado do Haiti.

Padre Francisco Agamenilton Damascena - Vice-reitor do Seminário Diocesano São José - Uruaçu/GO

Por, Caio Cesar de Aquino

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Argumento que me rendeu um excelente editorial

Renata,


Vou te ensinar a gostar de fotografia.


Eu poderia escrever a tarde inteira pra você, mas prefiro utilizar a inspiração pra te convencer a promover meu trabalho ou me encantar mais ainda com esse lindo sorriso, mas este fica a critério do acaso.


Dizem que fotografar é o mesmo que filosofar. Mas afinal, o que faz o filósofo? Ele analisa o mundo sob diversas perspectivas, amadurece sua visão e transcreve para o livro a sua interpretação do mundo. Para isso, ele reescreve os capítulos, altera o conteúdo, enfim, manipula a sua interpretação até que os resultados estejam no seu agrado.


E o que faz o fotógrafo? De posse com sua máquina, ele observa o ser belo (Renata) fotografando-o sob os mais diversos ângulos, condição de luz e enquadramento. Após a captura da cena ela a manipula para otimizar o resultado, que dependendo da intensidade da inspiração pode tornar-se divino, pois esta é divina.


A fotografia procura as belezas mais profundas, transcendentes. Suas imagens amolecem as pedras, colorem asfaltos, alegram os espelhos, oxigenam as atmosferas, elevam o espírito. Fazem um convite a um “outro lugar”, que está ao nosso lado, e sugerem um despertar, ou melhor, um aquecimento para o corpo. A vivência do fotógrafo não consiste em ver. Mas em “estar lá”.

Com a sua beleza e minha inspiração e paixão pela arte Renata, O céu é o limite.


Por, Caio Cesar de Aquino